Na noite dos desfiles oficiais, o sambódromo da capital dos catarinense está lotado. A Protegidos da Princesa é a terceira agremiação a desfilar na Nego Quirido. A mais antiga Escola de Samba de Florianópolis cativa o público e aborda um dos temas mais discutidos nos últimos anos, a energia renovável e a preservação da Terra.

Já na madrugada de domingo entra na passarela a agremiação Embaixada Copa Lord, inspirada na cultura muçulmana, emociona ao contar a história de Marrakech. Sem dúvida, o destaque fica por conta da bateria do mestre Duda. No meio do desfile, os ritimistas pausam o samba, abaixam e beijam a avenida numa reverência ao povo daquela região. A ousadia leva o público ao delírio.

Foto: Evandro Bossle.

A última agremiação a desfilar é a Unidos da Coloninha que promete fechar a festa com um belo espetáculo. Aos 25 minutos de desfile, um dos carros quebra e a destaque Manuela Ribeiro cai de uma altura de 6 metros. Apesar do susto, ela apenas fica levemente ferida. O incidente atrapalha o quesito evolução. Mesmo assim a Coloninha agrada o público e termina a apresentação dentro do tempo previsto.

O fim dos desfiles é marcado pelo acúmulo de lixo no local. A avenida Paulo Fontes, ao lado da passarela, amanhece com os restos de fantasias abandonadas pelos foliões. O tempo no domingo apresenta muitas nuvens e risco de chuva. À noite quem desfila na Nego Quirido são os blocos carnavalescos. Em virtude do temporal que tomou conta do sambódromo, a festa fica com um número reduzido de pessoas nas arquibancadas e camarotes.

As escolas Os Protegidos da Princesa e União da Ilha da Magia terminam a disputa empatadas e recebem a segunda colocação. A Unidos da Coloninha conquista o quarto lugar e a Consulado do Samba fica como quinta colocada na classificação geral.

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